Hipertensão: como anda o coração dos palmeirenses?
Um tema que ainda é preciso ser discutido constantemente: a hipertensão. Ela é uma das doenças cardiovasculares que mais afetam a população e que requer cuidados específicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nas Américas e a hipertensão arterial é a responsável por mais de 50% dessas patologias.
Na quarta-feira (17) é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão, instituído pela Lei 10.439/2002, que serve para alertar a população sobre os riscos da doença. De acordo com dados do IBGE, de 2021, Palmeira dos Índios possui 73.452 mil habitantes. Desses, 20.357 são hipertensos assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do município, um total de 27,7% da população.
Vários fatores podem influenciar os níveis da pressão arterial: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol e falta de atividade física, por exemplo. A pressão alta não tem cura, mas é uma doença que pode ser controlada.
De acordo com o setor de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Palmeira, o atendimento a esses pacientes é feito semanalmente pelas equipes de Saúde da Família, nos Postos de Saúde. Caso o paciente precise de atendimento especializado, ele será encaminhado para o Centro de Especialidades Médicas (CESPI) e fará exames de alta complexidade para determinar a melhor forma de controlar a pressão arterial.
A enfermeira Fabrícia Michelly, gerente do programa de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) da SMS, citou alguns cuidados que o hipertenso deve ter para manter uma boa qualidade de vida. “A pessoa hipertensa precisa ter alguns cuidados específicos para manter a qualidade de vida. Além de atentar para o uso de medicações, o ideal é manter o controle do peso, manter uma dieta hipossódica, com baixo consumo de sal”, orientou a enfermeira.
E destacou. “Praticar atividades físicas, deixar de fumar, se for o caso, e tomar a medicação conforme orientação médica também é muito importante. Mas nada de automedicação. Seguindo esses cuidados básicos, o paciente viverá de forma tranquila e saudável”, afirmou Fabrícia Michelly.