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  • Comemoração |
  • 20.08.19 - 06:53 |
  • Por LUCIANNA ARAÚJO/ASSESSORIA

Desfile cívico conta os 130 anos de Emancipação Política de Palmeira com muita emoção


Desfile cívico conta os 130 anos de Emancipação Política de Palmeira com muita emoção

Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos, foi contada pela escola Francisco Pinto Pimentel (Fotos: Diego Wendric/Assessoria

 

Emoção, lágrimas, sorrisos, homenagens, encenações e muita história. Foi assim que as escolas das redes pública e privada de ensino de Palmeira dos Índios contaram a trajetória da cidade, nestes 130 anos de Emancipação Política, comemorados nesta terça-feira (20). As escolas capricharam em cada detalhe, em cada peça de roupa confeccionada especialmente para a data, nas maquiagem das alunas, no brilho do olhar e na evolução das bandas de música que garantiram um tom a mais à festa. Tudo preparado para impressionar o público e arrancar lágrimas de emoção, como fez a escola Francisco Pinto Pimentel, que contou o amor e morte da lenda dos índios Tilixi e Tixiliá, além da representação da obra Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos.

 

As festividades dos 130 anos têm como tema “Amo Palmeira, Eu Sou Daqui” e o escritor Luiz B. Torres como homenageado. Ele morreu no dia 24 de maio de 1992, no Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro, e deixou um grande legado das obras literárias que escreveu. O selo comemorativo deste ano foi confeccionado na Casa da Moeda, leva a imagem do escritor e percorrerá todo o Brasil em documentos oficiais. Todo o evento cívico foi acompanhado pela família de Luiz B. Torres, pelo prefeito Júlio Cezar, vice-prefeito e secretário de Saúde Márcio Henrique, vereadores, secretários municipais e a população.

 

Muito emocionado, o prefeito Júlio Cezar, destacou o momento importante vivido pela cidade de Palmeira dos Índios. “Estamos em júbilo e em festa por comemorar  os 130 anos da nossa cidade. Agradecemos à família de Luiz Torres, por nos permitir fazer essa homenagem a ele, que não nasceu aqui, mas escolheu essa terra para viver. A nossa terra é linda, tem um povo forte como os índios Xucurus e guerreiro como os quilombolas. Temos Jacinto Silva, Graciliano Ramos e tantos anônimos que batalham, todos os dias, para colocar o pão de cada dia na mesa de suas famílias. A nossa cidade não é de quem tem sangue azul e não tem porteiras. Ela é de todos e vamos transformá-la em um lugar melhor para se viver, até o final de nossa gestão, em 2020. Que Deus nos dê longos anos para avançar junto com essa cidade e com orgulho no peito poder dizer eu sou daqui'”, ressaltou o prefeito Júlio.

 

À noite, a festa continuou na Antiga Estação Ferroviária, com Mercinho, Art Nossa, Ana Lôbo e Solange Almeida.