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  • 23.08.19 - 01:29 |
  • Por LUCIANNA ARAÚJO/ASSESSORIA

Cavalhada acontecerá após 40 anos na Capital Alagoana da Cultura


Cavalhada acontecerá após 40 anos na Capital Alagoana da Cultura

Cavalhada acontecerá neste sábado (24) (Arte: Rhudson Ferreira/Assessoria)

 

Palmeira dos Índios perdeu, há mais de 40 anos, um grande espetáculo esportivo e também cultural do município: a cavalhada. Mas assim como aconteceu com a vaquejada, o Governo do Povo apoia culturalmente a cavalhada, em mais um resgate de eventos que ficaram perdidos no tempo. A festa voltará a ser realizada neste sábado (24), a partir das 14h, na Praça das Casuarinas, com o apoio cultural do Governo do Povo.

 

Para o prefeito Júlio Cezar, a cavalhada é uma festa tradicional que merece fazer parte do calendário de eventos da cidade. “Estamos felizes em apoiar a realização da cavalhada em Palmeira dos Índios, em mais um resgate esportivo e cultural do município. É uma festa muito bonita e que movimenta a cidade. O nosso povo merece ter mais essa atração cultural, que remonta o século VI e a batalha religiosa ocorrida na Idade Média. Passada essa batalha, a luta foi transformada em esporte aliado à cultura, o que transforma a cavalhada em um espetáculo muito bonito. Convidamos toda a população para fazer parte deste grande evento na nossa cidade”, disse o prefeito Júlio.

 

Sobre a Cavalhada

 

As cavalhadas são representações teatrais com base na tradição europeia da Idade Média, as mais importantes cavalhadas do Brasil ocorrem na cidade de Pirenópolis, em Goiás. No século VI, Carlos Magno, um guerreiro cristão, batalhou contra os sarracenos, de religião islâmica, pela defesa da região sul da França. A Batalha de Carlos Magno e os 12 pares da França é o grande centro das cavalhadas.

 

Instituídas pela rainha Isabel, de Portugal, motivada por novos conflitos religiosos, as cavalhadas representam a luta entre os cavaleiros vestidos de azul (cristãos) ou vermelho (mouros), armados de lanças e espadas. A nobreza é representada por reis, príncipes, embaixadores, além de elementos folclóricos, todos muito bem fantasiados com roupas de época. Os outros personagens mascarados representam o povo.

 

 

 

 

(Fonte: Infoescola)