Notícias

  • Governo |
  • 18.07.19 - 05:26 |
  • Por LUCIANNA ARAÚJO/ASSESSORIA

Órgãos garantem que não há risco iminente de rompimento da Barragem do Bálsamo, em Palmeira dos Índios


Órgãos garantem que não há risco iminente de rompimento da Barragem do Bálsamo, em Palmeira dos Índios

Prefeitura de Palmeira e órgãos envolvidos na manutenção da Barragem do Bálsamo (Fotos: Diego Wendric/Assessoria)

 

 

Após o laudo técnico emitido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/AL), solicitado pelo prefeito Júlio Cezar e que apontou a situação nas estruturas das barragens da Cafurna e do Bálsamo, vários órgãos como IMA, Ibama, Seinfra, Semarh, Casal, Defesa Civil, CREA, Procuradoria do Município de Palmeira, representantes dos governos de Quebrangulo e de Bom Conselho (PE) e da comunidade de Caldeirões de Cima se reuniram nesta quinta-feira (18), para discutir o cenário de segurança das barragens. Na reunião, que aconteceu na Prefeitura de Palmeira, foi descartada a possibilidade de risco iminente de rompimento do Bálsamo, fato que provocava maior preocupação aos órgãos e, também, aos 200 moradores do entorno da barragem.

 

Durante a reunião, foi discutido a implementação de um Plano de Manutenção da barragem, que inclui: retirar canos irregulares, limpar, providenciar uma outorga legal para que a barragem não seja atingida e nem a estrutura do paredão seja comprometida.  “A declaração de outorga é feita on-line pela Agência Nacional de Águas (ANA), com suporte pela Semarh. O problema é que ainda não existe uma gestão para fiscalizar a barragem, mas enquanto isso, tomaremos as providências cabíveis para solucionar os problemas de forma imediata. Os encaminhamentos feitos aqui servirão para sanar os riscos causados pela ação humana, como a retirada ilegal da água por meio de canos. Isso sim abala a estrutura da barragem, apesar de que ela não corre risco iminente de rompimento”, disse o superintendente do Ibama Mário Daniel Sarmento.

 

O prefeito Júlio Cezar sugeriu que fossem definidas, por cada órgão, as responsabilidades relacionadas à barragem, a partir do Plano de Manutenção. “Os peritos apontam que a escavação irregular do solo, a implantação de canos e até formigueiros, como revelou a comunidade de Caldeirões de Cima, danificam a estrutura da barragem. Os moradores da região estavam em condição de medo, mas agora tranquilizamos a todos. O laudo aponta uma série de medidas a serem adotadas e vamos cuidar da barragem para que não seja colocada em risco a vida da população”, disse o prefeito Júlio.

 

E continuou. “Se é para garantir a segurança das famílias, nós vamos intervir. Por isso, vamos conversar com as famílias, em uma reunião que realizaremos lá na comunidade amanhã à tarde, tranquilizá-los quanto aos riscos da barragem e buscarmos, juntos, uma saída para que o uso da água do local seja feito de forma responsável. Enquanto houver gente morando próximo à barragem, o risco sempre existirá, de acordo com o laudo. Mas ele realmente será real se a própria ação humana contribuir para isso”, finalizou o prefeito Júlio Cezar.