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  • Coronavírus |
  • 26.05.20 - 02:16 |
  • Por LUCIANNA ARAÚJO/ASSESSORIA FOTO: DIVULGAÇÃO/INTERNET

Prefeitura de Palmeira abre processo para compra de cloroquina e hidroxicloroquina


 

 

A Prefeitura de Palmeira dos Índios, por meio do Setor de Compras, abriu o processo de número  2957/2020, que corresponde à compra de 120 mil caixas de comprimidos do sulfato de hidroxicloroquina, de 400 mg, e 120 mil caixas de disfosfato de cloroquina, de 250 mg. A autorização para a aquisição dos medicamentos já foi feita pelo prefeito Júlio Cezar e segue para a publicação da licitação, que será realizado por meio de pregão eletrônico.

 

O prazo foi reduzido para quatro dias de publicação, conforme Decreto Federal, que regulamenta o registro de preços para a pandemia. “Temos pressa em comprar esses medicamentos, pois eles precisam ser usados tão logo surjam os primeiros sintomas de coronavírus nos pacientes. Temos trabalhado para que as ações da Saúde sejam eficazes no combate à Covid-19, devido ao aumento do número de casos no município. Se protejam, usem máscaras e tomem os cuidados de higiene e de distanciamento social para evitar a contaminação pela doença”, disse o prefeito Júlio Cezar.

 

O uso da hidroxicloroquina e da cloroquina

 

O professor Didier Raoult, do Instituto e Hospital Universitário de Doenças Infecciosas de Marselha, no sul da França, divulgou um pequeno estudo em que afirmava que o fosfato de cloroquina mostrava sinais de eficácia em pacientes infectados com o SARS-CoV2.   Mas a indicação dos medicamentos da Covid-19 tem origem em 2003, quando ocorreu a SARS-CoV-1, um tipo de coronavírus, em algumas regiões da China. Nessa época, a cloroquina e a hidroxicloroquina foram usadas como testes para avaliar a eficácia como antiviral. Esses estudos foram feitos in vitro, e havia, sim, um efeito dos medicamentos na replicação viral. Essa epidemia não durou muito tempo e não se espalhou muito. Agora, o uso dos dois medicamentos voltam a ser utilizados em alguns países desde que começou a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

 

 

 

(Fonte: Istoé e UFMG)