Saúde realiza 2ª etapa de projeto com a Fiocruz; projeto avalia efeitos de saneamento causados pela esquistossomose
A equipe de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Palmeira dos Índios realizou nesta terça-feira (25) a 2ª etapa do projeto “Efeito de Condições de Saneamento na Ocorrência da Esquistossomose”. Foram investigadas a prevalência da esquistossomose em quatro comunidades rurais do município, previamente sorteadas para integrar o estudo – Lajes Caldeirão, Povoado Moreira, Gavião de Cima e Serra da Mandioca.
Em cada comunidade formam selecionados, aleatoriamente, 20 domicílios e, em cada domicílio, um morador com idade igual ou superior a 7 anos foi convidado por um membro da equipe para participar da pesquisa.
Os indivíduos que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que contém todas as informações necessárias sobre o estudo, e receberam um recipiente para a coleta de fezes.
Nesta etapa, a equipe retornará ao domicílio para recolher a amostra e aplicar um questionário sociodemográfico, que também inclui perguntas sobre condições de saneamento intradomiciliares e hábitos relacionados ao contato com corpos d’água.
As amostras serão encaminhadas ao laboratório de endemias do município para a confecção das lâminas pelo método Kato-Katz, utilizadas para o diagnóstico da esquistossomose. Para cada amostra, serão preparadas 18 lâminas, aumentando a quantidade de material analisado e, consequentemente, a sensibilidade do método diagnóstico.
A leitura das lâminas será realizada em Maceió, por um técnico do estudo, e 20% delas serão enviadas ao Instituto René Rachou, para controle de qualidade. Após a conclusão do controle de qualidade, os laudos de resultado serão emitidos e entregues aos participantes. Aqueles que apresentarem resultado positivo para Schistosoma mansoni serão encaminhados para tratamento, conforme o fluxo estabelecido pelo município e, 30 dias após o tratamento, terão as fezes coletadas novamente para controle de cura.
